Andreia Pereira do Prado Oliveira, 33 anos, morreu após ter a motocicleta que conduzia atingida por um caminhão e ser arrastada por cerca de 20 metros, na manhã de ontem (03), na rodovia MS-436, entre Camapuã e Figueirão.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava em uma Honda Bros e fez uma manobra de conversão indevida a esquerda, em uma estrada vicinal. Motorista do caminhão, que estava carregado de calcário, tentou desviar quando a motocicleta entrou na frente do veículo, mas não conseguiu e atingiu a vítima, arrastando-a por vários metros na área verde lateral às margens da rodovia.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Camapuã foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O motorista do caminhão ficou em estado de choque e foi encaminhado ao hospital de Camapuã.
Equipes da Polícia Militar e perícia estiveram no local do crime fazendo os levantamentos.
O caso foi registrado como morte a esclarecer na Delegacia de Polícia Civil de Camapuã e será investigado.
Perigo no trecho do acidente
O trecho onde ocorreu o acidente é muito perigoso, já que é uma reta de aproximadamente seis quilômetros com ondulações moderadas, o que faculta a condução em alta velocidade, tanto por veículos de passeio, incluindo motocicletas, e também por caminhões e carretas.
Para piorar a situação na última nuance, há 300 metros do local do acidente, existe a comunidade do João Sapinho, onde fica a Igreja e Salão de Nossa Senhora Aparecida, onde em diversas ocasiões ocorrem festas populares, inclusive com procissão na rodovia, do Postinho do Alonso até a comunidade, além de almoços beneficentes, missas e existe também um comércio de conveniência.
Alerta de perigo
Há algum tempo o site Camapuã News (www.camapuanews.com.br) fez uma reportagem sobre "pontos de riscos em Camapuã" e dentre eles estava justamente o alerta sobre o perigo na rodovia nas entradas da comunidade João Sapinho, pois além das entradas desta, do outro lado existe a entrada para diversas fazendas e logo adiante a entrada para a região do Córrego Fundo e Sertãozinho, onde pretendia entrar a motociclista Andreia.
Na época, a matéria foi no sentido de alertar as autoridades sobre o risco de acidente no local, inclusive sugerindo a colocação no local de uma quebra-molas tipo passarela para pedestres em frente ao comércio e redutores de velocidade nos dois sentidos da pista em distância de pelo menos 200 a 300 metros.
Nem na época da reportagem e tampouco posteriormente, nenhuma providência foi tomada pelas autoridades municipais ou estaduais, já que se trata de uma rodovia estadual.
A Rodovia MS-436, que liga Camapuã a Figueirão, tem longos trechos de linha reta e plana e, em outros pontos, curvas acentuadas, que já foram palcos de dezenas de acidentes com vítimas fatais.
Matéria reproduzida do Correio do Estado e complementada pelo site Camapuã News
Fotos: Etevaldo Vieira/Camapuã News (arquivos/diversos trechos da MS-436)
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